quarta-feira, 26 de março de 2014
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Apresentação da Modalidade "Tênis de Mesa"
O tênis de mesa tem sido um esporte paraolímpico desde os primeiro Jogos Paraolímpicos em Roma, 1960. Entretanto, atletas com deficiência mental foram incluídos pela primeira vez durante os Jogos Paraolímpicos de Sidney, 2000, Austrália. O tênis de mesa é praticado em mais de 50 países filiados ao Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) e em termos de números de atletas participantes é o quarto esporte, atrás do atletismo, natação e levantamento de peso. Existem duas formas de competição nos Jogos Paraolímpicos: andantes (de pé; classes de 6 a 10) e cadeirantes (sentados; classes de 1 a 5). Os eventos individual e por equipes, masculino e feminino são incluídos no programa.
Atletas com deficiência física e atletas com deficiência mental são elegíveis para competir no tênis de mesa. Competidores com deficiência física inclui atletas com paralisia de membros superiores e/ou inferiores; atletas com paralisia cerebral ou amputados; e atletas com outras deficiências físicas incluindo espinha bífida, pólio, distrofia muscular, esclerose múltiplas, etc. Atletas com deficiência física competem juntos em classes de 1 a 10 de acordo com suas habilidades funcionais. Por exemplo, um atleta cadeirante com paralisia cerebral poderia competir na mesma classe que um atleta com paralisia da espinha ou com um atleta que é amputado bilateralmente acima do joelho. Todos os atletas com deficiência mental independente do seu grau de deficiência competem juntos na classe 11.
Atletas com deficiência física e atletas com deficiência mental são elegíveis para competir no tênis de mesa. Competidores com deficiência física inclui atletas com paralisia de membros superiores e/ou inferiores; atletas com paralisia cerebral ou amputados; e atletas com outras deficiências físicas incluindo espinha bífida, pólio, distrofia muscular, esclerose múltiplas, etc. Atletas com deficiência física competem juntos em classes de 1 a 10 de acordo com suas habilidades funcionais. Por exemplo, um atleta cadeirante com paralisia cerebral poderia competir na mesma classe que um atleta com paralisia da espinha ou com um atleta que é amputado bilateralmente acima do joelho. Todos os atletas com deficiência mental independente do seu grau de deficiência competem juntos na classe 11.
Quem sou eu?
Aos 17 anos de idade, houve uma mudança brusca em minha vida após um acidente, onde fiquei paraplégico. No esporte reencontrei uma nova oportunidade de vida mas, com ela, vieram também muitos desafios a falta de patrocínio tem sido o maior de todos e para me tornar um atleta de destaque, foram muitos os percalços.
Tudo começou em Uberlândia, onde fui competir nos jogos abertos Brasileiros Paradesportivos, na modalidade natação. Mas, durante os dias em que estive lá, também participei da modalidade tênis de mesa, na categoria iniciante, por desistência de um competidor. O resultado animador podendo dizer até surpreendente, alcançando o 3º lugar geral, pude trazer uma medalha de ouro, o que me fez desistir da natação e levar a sério o tênis de mesa.
Hoje, após 10 anos desse acontecimento, reconstruí minha história no esporte, participando de campeonatos tais como estão descritos mais a seguir.
Tenho 30 anos, meu objetivo é me posicionar entre os três melhores do Brasil na classe 4 e entre os 36 melhores do mundo para conquistar uma vaga nas Paraolimpíadas do Brasil em 2016, visando trazer uma medalha de ouro.
Meu esforço e dedicação ao esporte teve como resultado, duas medalhas de ouro na minha primeira competição internacional, Medalhas de Ouro e Bronze nos Jogas Pan-americanos do Rio de Janeiro além de me classificar para os Jogos Paraolímpicos de Beijing 2008 e terminar a temporada 2008 em 16º lugar do mundo fora os títulos brasileiros conquistados anteriormente.
Já o esporte é primordial na minha vida, pois, através do esporte é que estou me reabilitando e estimulando meu corpo. Pois, na pratica esportiva movimentamos todos os músculos do corpo, além da conquista de títulos como atleta e poder levar nossa cultura e incentivar com a minha força de vontade e dedicação que tudo é possível desde que se faça com amor e dedicação, não só no esporte, más no estudo, trabalho, e em todas as atividades do nosso dia-a-dia.
Tenho como objetivos pessoais conseguir uma medalha de Ouro Olímpica e me formar na faculdade de educação física, e com isso desenvolver projetos desportivos para portadores de necessidades especiais assim como eu. Objetivando também amenizar as dificuldades encontradas pelos portadores de necessidades especiais, assim como eu encontrei pessoas que me ajudaram na minha reabilitação.
SONHO DOURADO
Os bons resultados vieram na hora certa, já que 2013 será um ano importante para o mesatenista, que no início deste ano continua a defender a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), clube que está oferecendo toda sua infraestrutura ao mesatenista. Muito motivado, ele pretende participar dos Jogos Parapan-americanos de 2013. “O projeto para 2016 é me classificar para os Jogos Parapan-americanos de 2015 Caso eu jogue e consiga ser campeão, estarei automaticamente classificado para os Jogos Paraolímpicos do Brasil. Se eu ficar entre os três primeiros, poderei assegurar a vaga pelo ranking internacional”, explicou Ank.
A participação nos Jogos Paraolímpicos de 2016 não sai da sua cabeça do desde a experiência nos Jogos de Pequim, em 2008. Ainda inexperiente em competição internacionais naquele momento, Ank foi eliminado nas oitavas de final da competição internacional. Mesmo assim, a viagem para a China foi inesquecível para o juiz-forano. “É um momento ímpar na vida de uma atleta. É o sonho de muitos e é alcançado por poucos. Viver o clima olímpico e conviver com culturas diferentes é muito enriquecedor. E o mais incrível: estar representando o seu país com honra e respeito, apresentando nossa cultura para o mundo”, comentou o mesatenista.
Na primeira participação ele voltou para casa sem medalha. Entretanto, o brilho da medalha olímpica não sai dos seus planos. “Meu foco atual é a participação em 2013 do Mundial para ganhar mais experiência internacional. E, em 2016, no Rio de Janeiro, estar brigando por medalhas”, disse. E alguém duvida que Alexandre Ank terá forças para alcançar o seu objetivo?
Assinar:
Postagens (Atom)